Pessoas com deficiência (PCDs) precisam de acessibilidade em diversos locais, inclusive no próprio quarto. Para trazer mais conforto e segurança para as PCDs, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou algumas regras para este espaço. Se você quer precisa adaptar um ambiente para você ou algum familiar, confira as dicas abaixo para escolher o melhor colchão.
Norma Técnica
A norma técnica que estabelece essas diretrizes é a NBR 9050:2015. O item 10.9.3 trata especificamente das dimensões ideais de mobília e suas disposições em locais destinados a hospedagem. Para que as PCDs tenham mais comodidade em casa, essas regras também devem ser seguidas em espaços residenciais.
Regra para a circulação
Uma das medidas principais desta norma é a que dispõe sobre a faixa de circulação interna dos ambientes. Com o objetivo de possibilitar uma livre passagem, a ABNT estabelece que exista um espaço de pelo menos 90 cm de largura entre a cama e os móveis ou a parede. Também é preciso estar atento às áreas de manobras para acesso ao banheiro, armários e cama. Nesse caso, o quarto deve ter um espaço com diâmetro mínimo de 1,50 m.
Regra para a cama
Já a cama para PCDs deve possuir um tamanho específico. Um móvel muito alto pode trazer dificuldades, por isso o indicado é que a cama tenha no máximo 46 cm de altura. Vale lembrar que essa medida já conta com a base e o colchão juntos. Para não errar na escolha dos produtos, o ideal é medir os dois itens antes de adquiri-los.
Tamanho do box
Os modelos de cama box para PCDs geralmente possuem 15 cm de altura. Hoje, é possível encontrar no mercado todos os tipos de box com essa dimensão. O modelo de solteiro normalmente vem com 88 x 188 x 15 cm, o de casal padrão 138 x 188 x 15 cm, queen 158 x 198 x 15 cm e o super king 193 x 203 x 15 cm.
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Tamanho do colchão
Para que a altura máxima não seja excedida, é preciso tomar cuidado com o colchão. Ele deve ter cerca de 30 cm de altura. O modelo pode ser escolhido de acordo com a preferência da pessoa. Não há contraindicações para molas ou espumas. O melhor é sempre avaliar os critérios que utilizados normalmente, como densidade, molejo, tamanho, tipo e certificado de qualidade.
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